VOLTANDO PARA CASA

Após as marolas dos anos passados vemos que as mesmas estão se transformando em ondas gigantes e em alguns lugares até tsunamis arrastando tudo que está no caminho. E agora estamos todos afogados na crise politica que nos cerca, entre operação lava jato, petrodólares, falta de pagamento nas repartições públicas, corrupção, manifestações nas ruas e, recentemente as Olimpíadas no Rio de Janeiro, “um refresco para a alma e corpo” todos indo para os estádios honrar os atletas olímpicos independente da nacionalidade, nos projetando na coragem deles e tentar vencer e ganhar alguma medalha na sua própria área de vida.

Voltando a realidade logo mais, em outubro, teremos eleições municipais em todas as regiões do Brasil. Todos esses eventos mencionados são para fora de nossa casa, ou seja, fora de nós mesmos. E onde nós estamos em tudo isso? Quem somos nós?

A proposta agora é voltar para nossa casa, para nosso interno onde temos a segurança e proteção. Temos que aproveitar para nos acalmar, nos cuidarmos, organizarmos e estruturarmos, ou seja, colocar em ordem a nossa casa, o trabalho, amigos, saúde, e dinheiro. Precisamos de muita disciplina, que é uma das regras básicas muito importantes na filosofia do Feng-Shui, afinal esses objetivos e esses novos direcionamentos requerem alguns esforços de nossa parte, já que ninguém virá cuidar a sua casa.

E necessário que neste momento possamos encontrar o ponto de equilíbrio, contornar as adversidades tomar consciência sobre tudo que nos cerca de verdadeiro e concreto. Temos que despertar para um novo momento, portanto, vamos nos preparar harmonizar e equilibrar a nossas vidas.

O caminho para encontrá-la é perceber os sinais que podem ser encontrados dentro de nossa casa. Muitas vezes, eles apenas precisam da ajuda de alguém capaz para nos ajudar a percebê-los. Miguel Angel.

MOMENTO PARAOLIMPICO

Quem afinal é deficiente?

Podíamos aproveitar este período importante que está sendo realizado no Rio de Janeiro; as Paraolimpíadas, e, prestar mais atenção a esses atletas que se esforçam e se superam a cada dia. É  claro que poderemos observar as diferentes  deficiências deles, pois sempre estão associadas ao corpo físico tais como: pernas, olhos, braços, coluna, etc.

Mas, aí eu pergunto: Será que muitos de nós também não temos algumas ou muitas deficiências?

Acredito que possamos ter não deficiências físicas mas sim emocional com certeza, como por exemplo: começar a enxergar melhor a nossa vida, tentar se movimentar com nossas próprias pernas e não depender dos outro, ou, ser um simples "encostado”,   aprender a ouvir a nossa própria consciência, e por aí vai a lista.  E aí? Quem é deficiente na realidade? 

Lembro  do poema de Mário Quintana que diz assim:

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce. "Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. "A amizade é um amor que nunca morre." Mario Quintana por Miguel Angel.